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Com a falta de médicos especializados no município, a UPA e o Pronto-Socorro do Hospital Bom Pastor sofrem com sobrecarga nos atendimentos. De acordo com o vereador Cabo Valério, apoiado por seus colegas médicos e vereadores, o município precisa de adequação nos cargos, em diversas áreas da saúde, pois muitos médicos estão exercendo funções além de suas especialidades. Como um dos exemplos prestados pelos vereadores em sessão plenária, e presente no requerimento do vereador Cabo Valério, está a elaboração de laudos de embriaguez e lesão corporal, atividade que não compete à UPA, nem ao Pronto-Socorro do Hospital Bom Pastor.

“Além de transparência e fiscalização se faz necessário, porque chegou ao meu conhecimento que havia uma sobrecarga nos atendimentos. Falta médico legista aqui no município. A obrigação de realizar o laudo de embriaguez e lesão corporal compete a médicos da Polícia Civil e, pelo que me consta, nós teríamos que ter cinco aqui e nós não temos esse número previsto, aí sobrecarrega o hospital Bom Pastor, a UPA e essa demanda é obrigação do Estado”, explicou o vereador propositor.

No requerimento Cabo Valério fez perguntas como a quantidade de médicos atuantes no Pronto-Socorro do Hospital Bom Pastor e na UPA. Quantos atendimentos estão sendo realizados, por dia, na UPA e no Pronto-Socorro. Quantos atendimentos por turno e por médicos foram feitos nos últimos 5 meses, nas referidas instituições de saúde e quantos laudos para boletim de ocorrência foram emitidos nestes primeiros 5 meses de 2023, para embriaguez, lesão corporal, prisões ou outros fins.

O documento foi assinado, também, pelos vereadores Dr. Guedes, Dr. Lucas e Joãozinho Enfermeiro, que acrescentaram considerações durante a apresentação do requerimento em sessão plenária, que será encaminhado para análise e resposta do Poder Administrativo.