O aparecimento de diversas árvores cortadas na Alameda Otávio Marques de Paiva causou espanto aos moradores e varginhenses que frequentam o local. Sabendo do ocorrido o vereador Dandan, a fim de entender o motivo de tal ato, requereu informações por parte da Prefeitura e da Secretaria de Meio Ambiente, no que tange a realização de tal ação. “Recebi relatos de moradores, comerciantes e empresários locais que o corte das árvores ocorreu por volta das 05h3, o que surpreendeu a todos. Ninguém esperava por essa ação, já que grande parte das árvores que lá estavam, haviam sido plantadas pela própria comunidade. Depois de tanto trabalho e apoio da vizinhança para a promoção do meio ambiente sustentável, um ato deste, sem explicação, causa espanto em qualquer um e é por isso que, através deste requerimento, solicito a cópia documental de laudos técnicos que autorize e justifique o corte dos espécimes”, evidenciou o propositor.

Ainda de acordo com o vereador, as árvores incentivam, de maneira indireta, a prática de atividades físicas ao ar livre, como a caminhada, além de atuar diretamente na melhoria da qualidade climática local, “as áreas verdes trazem maior umidade, devido à perda de água durante a “respiração” das plantas; contribui no isolamento térmico e na absorção de gases poluentes, além de tornar o ambiente mais propício à realização de atividades físicas, o que diminui, indiretamente, o sedentarismo e doenças a ele relacionadas e, ainda, ajuda na diminuição de doenças psicológicas, como a depressão. São tantos os benefícios que as áreas verdes trazem que meu questionamento final é: Existe algum projeto de arborização e replantio das mudas que foram cortadas?”, finalizou o vereador.

Diante da tragédia ocorrida neste mês, com a morte de uma criança nas dependências de um Centro de Municipal de Educação Infantil (CEMEI) de Varginha, o vereador Cabo Valério, através de indicação entregue à Prefeitura, solicitou a elaboração de estudos para a criação de uma lei que tenha como objetivo criar novos cargos para que profissionais técnicos em enfermagem atuem nas escolinhas municipais, prestando os primeiros socorros até que o Corpo de Bombeiro ou Samu cheguem ao local. “Acredito que a inserção desses profissionais nos centros municipais pode oferecer um tempo de resposta mais rápido para o socorro da criança. É sabido que os profissionais da educação estão sendo treinados pelo Corpo de Bombeiros, mas um profissional da área da saúde é melhor capacitado e possui maior agilidade para oferecer esse primeiro atendimento”, defendeu o propositor.

Ainda de acordo com Cabo Valério, diversos projetos de lei voltados às creches foram criados, originando cargos como coordenadora de creche, supervisora de creche. “Já aprovamos outros projetos de lei destinados aos Centros Infantis, não estou tirando mérito deles, mas precisamos voltar atenção à segurança e saúde das crianças para que não percamos mais um filho(a) da sociedade nas dependências escolares. Todos os técnicos em enfermagem são especializados em socorro imediato, bem como aplicação de medicamentos, o que levaria maior segurança às famílias dos alunos”, finalizou o vereador.

O vereador ainda questionou a possibilidade de utilizar os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) como meio de custear demais mudanças e contratações, levando mais segurança aos familiares e à população em geral.

As condições de manutenção da Praça João Pessoa já vinham sendo motivo de preocupação para o vereador Dr. Lucas, mas a queda de um muro no local, ocorrida recentemente, o motivou a apresentar uma indicação na Câmara de Varginha cobrando providências da Prefeitura. “Há muito tempo a “Pracinha do Conservatório” – como é conhecido o referido espaço, não passa por manutenção. Seu precário estado de conservação ameaça a segurança dos usuários, uma vez que já houve queda de muro e causou danos aos veículos que estavam estacionados, por sorte ninguém se feriu”, comentou o vereador.

De acordo com o agente político, a praça precisa de revitalização, plantio de novas mudas, limpeza diária, melhorias na iluminação, melhorias no piso e melhor segurança, uma vez que fica em frente à escola de música e acaba sendo frequentada por crianças, “As praças, no geral, são utilizadas como espaço de lazer da população, e algumas, como é o caso desta, facilitam aos usuários na espera do transporte coletivo, mas hoje, infelizmente, a Praça João Pessoa é utilizada para outros fins, como ponto de drogas, morada de andarilhos que utilizam o local como banheiro, gerando mau cheiro. É imprescindível o aprimoramento do acesso à praça, de forma que permita a locomoção dos pedestres, que hoje pouco a utilizam ou a atravessam, por não oferecer condições ideais”, ressaltou o vereador.

Objetivando o oferecimento do espaço público em condições de uso à população geral e visando entregar de maneira efetiva o espaço de lazer próprio para usufruto da população, Dr. Lucas espera que a indicação seja atendida o mais rápido possível, evitando assim, maiores prejuízos aos munícipes.

Os telefones tocam, mas não são atendidos. Quem precisa sanar alguma dúvida ou solicitar algum serviço na Prefeitura e em suas respectivas secretarias acaba tendo de se deslocar até o endereço desejado. Diante desse problema, o vereador Apoliano do Projeto Dom solicitou informações por meio de um requerimento entregue ao Poder Executivo, cobrando adequações no atendimento público de direito.

“Eu mesmo precisei entrar em contato com as secretarias, principalmente com a Secretaria de Saúde e não consegui realizar as ligações. Quando finalmente fui atendido, o funcionário me informou que os ramais da Prefeitura estão todos com problemas, o que não pode acontecer! Se há um problema e o mesmo foi identificado, é inadmissível estende-lo. Ele precisa ser resolvido o quanto antes, ainda mais um canal de comunicação, meio utilizado pela população para sanar dúvidas e/ou solicitar serviço. Isso acaba sendo um desserviço à população”, relatou o propositor.

No documento, Apoliano questiona qual operadora é responsável pelas linhas telefônicas da Prefeitura e suas subdivisões; se são realizadas manutenções ocasionalmente no sistema de ramais utilizado; quantos colaboradores são responsáveis pela operação do sistema. Pediu também, por escrito e detalhado, o motivo dos ramais não completarem as ligações, bem como a previsão para solução do problema.